
O Governo Federal desenvolve há uns seis ou sete anos o projeto UCA - Um Computador por Aluno - notebooks especialmente desenvolvidos para o uso pedagógico, a criança/adolescente pode criar páginas na internet, etc. Já escrevi algo sobre o UCA.
Acesse a página http://ucasp.wordpress.com/curso/ para conhecer o curso oferecido aos professores para trabalhar no UCA. Dá para usar o conteúdo em outros contextos, os textos de formação são excelentes.
Acho bacana o UCA, mas penso que a concepção de Sala Ambiente, com mesas de trabalho coletivo - um computador para um grupo de alunos uma das opções mais interessantes: propicia interação, construção coletiva, os alunos trabalham em uma mesa que aglutina vários instrumentos, não unicamente o PC (enquanto um aluno trabalha no micro, outro confere a experiência no microscópio, outro pesquisa jornais/revistas, um quarto aluno registra em alguma ficha os dados...) As vantagens são inúmeras para esta proposta e, se aliada ao UCA, que permite mobilidade, seria fantástico.
Pena que São Paulo há quatro anos criou o Acessa, que não passa de uma lan house que ninguém usa, porque em sérias restrições para o uso, porque são baia que impedem a mobilidade durante as atividades com os recursos computacionais, porque não cabe a classe toda, e tem vários problemas decorrentes disso.
Enquanto o governo do Estado de São Paulo mantiver o Acessa, a coisa fica cada vez mais difícil. Antes, na EE Nicola Mastrocola, em Catanduva, onde era efetiva (me removi para Rio Preto há dois anos), a SAI - Sala Ambiente de Informática tinha 17 micros, só dez funcionando e, destes, só 3 com internet - discada!.
Mas meus alunos trabalhavam bacana - em uma postagem aqui que se chama Nicola Mastrocola.
Depos do Acessa, já era mano! (usando uma das expressões dos meus alunos)