Antes de qualquer coisa: havia judeu na Palestina antes da criação do Estado de Israel.
Confiram
http://www.judeusdospaisesarabes.com.br/comunidades.htm
Sim, Israel erra a mão sempre quando se defende de ataques de palestinos. Sim, os ataques palestinos provocaram uma reação desmesurada, mas será que foi só burrice atacar Israel às vesperas de eleições, sabendo que isso poderia acontecer?
Não, não podemos concordar com a morte de tantos civis, mas acredito que a provocação não é a toa.
vejam o que saiu em um jornal árabe
http://www.huffingtonpost.com/barry-lando/a-sautiisraeli-connection_b_2082755.html:
" No dia 6 de outubro passado, marcando os 39 anos do início da Guerra do Yom Kipur, saiu um artigo no jornal saudita ARAB NEWS, de autoria de Abdulateef al-Mulhim, a respeito do conflito de Israel com os árabes, lembrando aquela Guerra, chamada Guerra de 1973, pois árabes nunca falam em Yom Kipur; chamam, também, de Guerra de Outubro. Interessante notar que, sendo o Arab News um jornal oficial da realeza saudita, o artigo deve ter sido autorizado. Vamos apresentar os pontos importantes:
Depois de afirmar que o conflito árabe-israelí é o mais complicado já visto no mundo e, depois de 39 anos da Guerra de 1973, diz o articulista, “muitas pessoas no mundo árabe começam a fazer indagações sobre o passado, o presente e o futuro com vistas a este conflito”. Traz quatro questões referentes às guerras de 1948, 1967 e 1973, sendo as três primeiras perguntas:
“1 - qual foi o verdadeiro custo dessas guerras para o mundo árabe e seu povo?
2 – E uma pergunta ainda mais difícil, que nenhum árabe se atreve a fazer: qual o verdadeiro custo do não reconhecimento de Israel, em 1948, e por que os Estados Árabes não empregaram tais recursos em educação, saúde e infraestrutura e não em guerras?
3 – Mas a mais difícil pergunta que nenhum árabe nem quer ouvir é se Israel é de fato o verdadeiro inimigo do mundo árabe e do povo árabe?”
Diz o autor que decidiu escrever o artigo depois de ver, na Rede de TV Al Arabia, que reputa a mais vista e respeitada rede de notícias do Oriente Médio, cenas chocantes: uma criança morta devido à fome, no Yêmen; a destruição de antigo mercado em Alepo, na Síria; o subdesenvolvimento do Sinai, no Egito; a destruição por carros-bomba no Iraque e a destruição de cidades na Líbia.
E esclarece: “o que havia em comum em tudo o que tinha visto é que as atrocidades, a destruição e matanças não foram perpetradas por um inimigo externo”. e então vem a quarta pergunta:
4 - quem é o verdadeiro inimigo do mundo árabe?”.
O mundo árabe, diz, “desperdiçou dezenas de bilhões de dólares, perdeu centenas de milhares de vidas inocentes lutando contra Israel, que consideravam como um inimigo jurado e cuja existência nunca reconheceram”.(existem dois tratados de paz, um com o Egito e outro com a Jordânia, que o autor não menciona, pois fala no mundo árabe). “O mundo árabe tem muitos inimigos, mas Israel deveria estar no fim da lista. Os verdadeiros inimigos do mundo árabe são a corrupção, falta de boa educação, falta de um bom sistema de saúde, falta de respeito pelas vidas humanas e, finalmente, o mundo árabe tem muitos ditadores que usaram o conflito árabe-israelí para oprimir seu próprio povo. As atrocidades dos ditadores contra seu próprio povo são, de longe, muito piores do que as grandes guerras entre árabes e israelenses”.??
E continua: “Na Síria, as atrocidades não vão além da imaginação? Não foi um ditador tunisino capaz de roubar 13 bilhões de dólares de seu pobre povo? E como pode uma criança morrer de fome no Iêmen, o país mais fértil do mundo? Por que os libaneses não podem governar um dos menores países do mundo?”
E responde: no dia 14 de maio de 1948 o Estado de Israel foi proclamado. Um dia depois, em 15 de maio, os países árabes declararam a guerra contra Israel para retomar a Palestina. Os árabes perderam a guerra e a chamaram de Nakbah, a catástrofe. Os árabes não ganharam nada e os palestinos se tornaram refugiados.
Em 1967 entraram em guerra novamente contra Israel e perderam mais território e provocaram mais refugiados palestinos. Chamaram essa guerra de Naksah, o tombo, ou a queda. Os árabes nunca admitiram a derrota nessas guerras. Veja-se que não fala em derrota na Guerra do Yom Kipur.
Na Primavera Árabe sem fim os árabes se tornaram refugiados dos seus próprios países, não porque aviões israelenses os estão bombardeando, mas é a Força Aérea Síria que está bombardeando seu próprio povo.
“Finalmente, se muitos dos estados árabes se encontram em tal desordem, então o que ocorreu com o inimigo jurado dos árabes (Israel)?
Israel tem o mais avançado sistema de pesquisa, universidades da mais alta categoria e uma infra-strutura adiantada. Muitos árabes não sabem que a expectativa de vida dos palestinos que vivem em Israel é de longe muito maior do que em muitos estados árabes, e que gozam de muito melhor liberdade política e social do que muitos dos irmãos árabes”. “A Primavera Árabe mostrou ao mundo que os palestinos são mais felizes e estão em melhor situação do que seus irmãos que lutaram para libertá-los dos israelenses”. “Então, chegou o tempo de parar com o ódio e guerras e começar a criação de melhores condições de vida para as futuras gerações árabes”.
Só cabe a nós dizer: AMEM!
Parece que algo está mudando, quando a Arábia Saudita permite, oficialmente, que tal seja dito. (Salomon Mizrahi, esse ensaio é da edição de15 de fevereiro do "Time to Speak", exceto os parágrafos de “ É a Jordânia, Palestina?, de 1967, que foram acrescentados mais tarde ao EretzYisroel.Org. Em português ele saiu em 4 de junho de 2003 - Atenciosamente prof. Rodrigo De Sena Sampaio.
Portanto, a paz não pode se erguer sobre o alicerce de mitos como “Jamais foi oferecido aos palestinos um Estado próprio” - houveram várias ofertas, todas recusadas veementemente: 1) Em 1937, a Comissão Peel propôs a partilha da Palestina e a criação de um Estado árabe. 2) Em 1939, o Livro Branco britânico propôs a criação de um Estado árabe somente, mas os árabes rejeitaram o plano. 3) Em 1947, as Nações U...
nidas teriam criado um Estado árabe ainda maior como parte do seu plano de partilha. 4) Israel não controlou a Cisjordânia entre 1948 e 1967. Os palestinos poderiam ter exigido dos jordanianos um Estado independente. 5) Em 1979, as negociações de paz entre Egito e Israel ofereceram autonomia aos palestinos, o que levaria à independência plena. 6) 1993: O processo de Oslo levaria à criação de um Estado palestino, mas os palestinos violaram seus compromissos e anularaam os acordos. 7) Em 2000, o primeiro-ministro israelense Ehud Barak se ofereceu para criar um Estado palestino, mas Arafat rejeitou o trato.
Abba Eban: “nunca perderam uma oportunidade de perder uma oportunidade”.